Quer aderir aos benefícios da energia solar, mas não quer (ou não pode) instalar seu próprio sistema fotovoltaico? A solução é a locação de energia sem placas solares!

Você já ouviu falar em locação de energia sem placas solares? Trata-se de um benefício que permite descontos mensais na conta de luz de famílias e empresas, sem que haja necessidade de investimentos ou obras.
Em geral, o mercado conhece este serviço como “energia solar por assinatura” ou alguma variação deste termo. Porém, preferimos adotar uma definição própria, para evitar confusões com a palavra “assinatura”.
A escolha do nome se deve, justamente, por não haver qualquer tipo de cobrança de taxa de adesão, mensalidade, anuidade ou qualquer outra prestação financeira para acesso à modalidade. É, de fato, um benefício de economia energética!
Para saber se a locação de energia sem placas solares é adequada à sua realidade, continue a leitura!
Energia solar fotovoltaica em expansão
A energia solar fotovoltaica é uma forte tendência de mercado, que veio para ficar no Brasil e no mundo.
Segundo dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), nos últimos dez anos, o setor registrou crescimento exponencial, como se pode observar no gráfico abaixo:

Para se ter ideia, em 2014 foram instalados apenas 23 MW (megawatts) de potência dessa fonte de energia elétrica em todo o território nacional. Por outro lado, somente no primeiro semestre de 2024, esse número saltou para 44.397 MW, ou seja, quase 2 mil vezes mais.
Tal crescimento pode ser visto, também, na representatividade da matriz energética brasileira. A energia solar fotovoltaica é a atual vice-líder na geração total de eletricidade, com 19%, atrás somente da fonte hídrica, com 47%.
Grande parte dessa fatia se deve às usinas de Geração Distribuída (GD), ou seja, às usinas de pequeno e médio porte, classificadas como microgeração (até 75 kW) e minigeração (de 75 kW a 3 MW), que são instaladas no próprio local de consumo ou perto dele.
E por que o setor tem expandido tanto? Por vários motivos. Em primeiro lugar, estamos falando de uma fonte de energia limpa e inesgotável: o Sol. Portanto, é uma das opções de geração de energia mais sustentáveis e baratas que existe, durante o ano inteiro.
Para se ter ideia do potencial energético nacional, no lugar menos ensolarado do Brasil, estima-se que a irradiação solar seja cerca de 40% maior do que na Alemanha, um dos países que lidera o ranking mundial de pesquisas e instalações do segmento.
Além disso, a tecnologia utilizada para a fabricação dos kits fotovoltaicos evoluiu consideravelmente ao longo dos anos, melhorando a eficiência energética e a durabilidade dos sistemas como um todo.
Atualmente, a instalação de um sistema de geração de energia solar fotovoltaica bem dimensionado possibilita economizar até 100% do valor do kWh (quilowatt-hora) consumido mensalmente naquele imóvel.
Como se não bastasse, os equipamentos têm garantia de fábrica de longo prazo. Os inversores e microinversores costumam durar pelo menos 10 anos e as placas solares mais modernas têm desempenho garantido de, no mínimo, 25 a 30 anos, o que torna o payback (retorno sobre o investimento) atrativo.
Isso sem contar o barateamento dos equipamentos nos últimos meses, a criação de leis e normas que fortalecem a segurança jurídica desse nicho, os estímulos governamentais para consumidores de baixa renda e órgãos públicos etc.
Por essas e outras razões, é claro que ter sua própria usina solar fotovoltaica costuma ser interessante para muitos consumidores. Entretanto, nem sempre esse caminho se torna viável na prática. Alguns exemplos de inviabilidade são:
· Famílias ou empresas que pagam aluguel e não querem investir em benfeitorias para o imóvel;
· Famílias ou empresas que estão alojadas em edifícios e/ou não têm área suficiente no telhado ou no solo para a instalação das placas solares;
· Famílias ou empresas cujos imóveis apresentam grande área de sombreamento ou outras características técnicas que dificultam o bom desempenho de sistemas fotovoltaicos;
· Famílias ou empresas que não querem ou não podem fazer investimentos em sistemas fotovoltaicos, por qualquer motivo.
Assim, é necessário pensar em soluções criativas, sem renunciar à sustentabilidade e à economia, que caracterizam essa importante fonte de energia.
Uma das alternativas para quem não pode (ou não quer) instalar um sistema de geração de energia solar fotovoltaica em sua propriedade é a locação de energia sem placas solares. A modalidade surgiu no Brasil em 2015 e tem ganhado cada vez mais destaque.
Como funciona a locação de energia sem placas solares?
Se você está pensando em aderir à locação de energia sem placas solares, é importante entender como essa modalidade funciona na prática.
Em linhas gerais, podemos dizer que você vai “locar” parte de uma usina solar fotovoltaica, conforme sua necessidade de uso. Essa usina vai gerar energia elétrica, injetar na rede de distribuição e oferecer créditos de energia, a serem compensados na fatura mensal de todos os seus “locatários”.
É importante frisar que não se trata de um aluguel de verdade. Usamos essa analogia apenas para facilitar o entendimento. Portanto, você não precisa pagar nenhum tipo de taxa, mensalidade, anuidade ou qualquer outro tipo de prestação para ter acesso ao benefício.
Seu único compromisso financeiro será o de pagar pelo valor proporcional à sua média de consumo. E, ainda assim, o preço cobrado será inferior ao que você já está acostumado(a) a pagar mensalmente à concessionária local.
Além disso, você não tem acesso ao espaço físico, tampouco há necessidade de cuidar dele ou dos equipamentos ali instalados. O local onde as placas solares, os inversores e demais itens são instalados pode, inclusive, ficar longe da unidade de consumo, desde que esteja na mesma área de concessão.
Assim, se uma usina de investimento está instalada em determinado local atendido pela concessionária X, somente os consumidores que também são atendidos por esta concessionária – ainda que em outro bairro ou cidade – podem usufruir de seus créditos de energia.
Ainda vale dizer que esses créditos não são mensurados em moeda corrente e, sim, abatidos do total de kWh (quilowatts-hora) consumidos mensalmente, em forma de desconto. Então, quem tem um consumo médio alto deve adquirir proporcionalmente mais cotas dessa “locação”.
Do ponto de vista jurídico, para que as negociações entre fornecedores e consumidores sejam possíveis, é criada uma cooperativa, um consórcio ou uma associação, conforme a legislação nacional e as Resoluções Normativas da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
No contexto da Geração Compartilhada, que é a categoria da qual a locação de energia sem placas solares faz parte, esses grupos são compostos por pessoas físicas (CPF) ou pessoas jurídicas (CNPJ) com interesse em adquirir um bem ou serviço comum.
A locação de energia sem placas solares vale a pena?

Na Convergente Energia, o serviço voltado à locação de energia sem placas solares é chamado de Poupa Energia.
Ao aderir a essa modalidade, o cliente costuma economizar de 10% a 22% sobre o valor de seu consumo mensal, dependendo, principalmente, do tipo de instalação, do histórico de consumo dos últimos meses e da região geográfica onde o imóvel está localizado.
Dessa forma, é possível reduzir, pelo menos, uma conta de luz por ano em sua residência ou comércio sem custos adicionais! Assim, parte de seu orçamento anual pode ser redirecionado para outras prioridades, proporcionando vantagens como conforto, qualidade de vida e maior lucratividade.
Outra característica interessante é que o valor negociado não sofre influência das bandeiras tarifárias da Aneel. Isso significa que, mesmo que o País esteja passando por uma crise hídrica, que acarrete cobranças adicionais atreladas a bandeiras amarelas ou até mesmo vermelhas, você não será afetado.
Pelo contrário, em regra, quanto maior o acréscimo de valor aos consumidores convencionais, maior será a proporção do desconto que você vai usufruir, já que os preços são tabelados antecipadamente.
Também não é preciso se preocupar com obras, reformas, instalações, manutenções ou adaptações técnicas, como troca de medidores e outras. A estrutura física do seu imóvel ficará exatamente igual ao que existe hoje.
Além disso, nossos parceiros não exigem fidelidade de contrato. Assim, você pode cancelar o termo de adesão se não estiver satisfeito, por qualquer motivo, ou se mudar de ideia futuramente.
Como aderir à locação de energia sem placas solares?
Quando alguém decide aderir à locação de energia sem placas solares, não precisa fazer nenhum tipo de investimento inicial ou pagamentos recorrentes durante o período de adesão, tampouco se preocupar com obras ou fidelidade de contrato, como já foi explicado.
Justamente por isso, a solução é ideal para famílias que moram em casas ou apartamentos e para empresas de pequeno e médio porte (lojas, escritórios, condomínios, açougues, sorveterias, padarias, escolas, academias, farmácias etc.), ainda que estejam em imóveis alugados.
Para que uma pessoa física (CPF) ou uma pessoa jurídica (CNPJ) possa aderir ao benefício, no entanto, é preciso atender a alguns critérios, como ser considerado um consumidor do Grupo B.
Tecnicamente, isso quer dizer que a unidade deve receber eletricidade em baixa tensão (tensão inferior a 2,3 kV), geralmente com tarifa monômia, isto é, que paga uma única tarifa de consumo de energia elétrica, independentemente das horas de utilização no dia.
Pela classificação tarifária da Aneel, esse grupo se subdivide em B1 (Residencial), B2 (Rural), B3 (Demais Classes) e B4 (Iluminação Pública). Esse tipo de informação consta em sua conta de luz mensal – e este é um dos motivos pelos quais o documento é solicitado no momento do estudo de economia.
Outro critério importante é que o titular da conta de luz não pode ter sistema fotovoltaico instalado em seu imóvel anteriormente nem receber créditos de energia de outros imóveis da mesma titularidade. Também não pode usufruir de benefícios tarifários do governo federal, acumulando descontos.
O terceiro requisito básico se refere à média de consumo dos últimos 12 meses, que deve ser de, no mínimo, 220 kWh por mês. Esse valor pode variar, dependendo do parceiro que atende à sua região. Por isso, é sempre recomendável fazer uma análise com base em sua realidade.
Se o consumidor interessado atender aos critérios de nossos parceiros, é possível estimar sua economia de forma personalizada. Basta enviar uma conta de luz completa e atualizada para seu consultor de vendas, e ele te apresentará as estimativas de economia em curto, médio e longo prazo.
Após a apresentação da proposta e da concordância com os termos, todo o processo de adesão pode ser feito de forma simples e 100% digital, com o apoio da Convergente Energia. Para saber mais detalhes, entre em contato diretamente com nossa equipe comercial.